terça-feira, 24 de setembro de 2013

Decisão equivocada privilegia um em detrimento de muitos

Terça-feira, 24 de setembro de 2013.
Quatro pessoas morreram nesta colisão , em Curitiba
Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O filho de Bibinho, ex-diretor da Assembléia Legislativa que matou quatro pessoas em violenta colisão num cruzamento há alguns anos em Curitiba não vai a juri popular. A Justiça entendeu que ele não teve a intenção de matar. Só cruzou o sinal vermelho, com sinais de embriaguez ao volante de uma pesada camionete. Só isso. A morte de meu sobrinho, Gilmar Rafael mais um colega, poucos dias antes do acidente do filho do Bibinho, até hoje não foi a juri popular, mesmo depois de toda a repercussão do caso. São apenas dois das milhares de ocorrências que enlutam cada vez mais as famílias brasileiras. É uma verdadeira carnificina protagonizada pela sensação de impunidade que a omissão legal protagoniza. Sábado passado fui cumprimentar um conhecido de muitos anos pela passagem de seu aniversário. Na frente da residência vários veículos. No interior, muita alegria e também muita gente bebendo cerveja. Muita cerveja. Será que ao sair esses convidados tiveram o bom senso de chamar um táxi, ou dar o volante para alguém que não bebeu? Não acredito. Uma cena comum numa sociedade que continua não levando a sério a Lei Seca, afinal nada acontece mesmo. Pelo menos com os mais abastados. Enquanto isso, ao sair de nossos lares, não importa a hora, acionamos uma espécie de roleta russa. Saímos sempre sem a certeza de que retornaremos. Triste realidade que só fará acordar aqueles cujo ente querido adormecer "ad eternum", vítima da insensatez no trânsito. JoYa

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